Esta reportagem só foi possível devido ao gentil apoio das firmas Vistasol Tours, Europa Catering & Convention Centre, Metrix Carpentry Contractors, Caldense Bakery, Bento’s Auto Tire Centre, Worker Canada Immigration Services Inc, Toledo Printing & Design, New Casa Abril e Macedo Wine Grape Juice Ltd. Aqui deixamos os nossos agradecimentos ao José Duarte, Manuel de Paulos, Manuel (Manny) da Silva. Hélder Costa, Bento S. José, Richard Boraks, Lynda Matias, Januário de Barros e David Macedo, respetivamente. Um bem-haja para todos estes nossos patrocinadores.
Mais uma vez, os naturais, moradores e amigos deste popular bairro da cidade de Luanda, reuniram-se num almoço/convívio que se vem realizando há dez anos e que se concretizou no passado dia 19 de Maio, no restaurante Quinta do Paúl, em Ortigosa, perto da cidade de Leiria.
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Estas festas de confraternização de angolanos e não só foi inicialmente apenas uma reunião restrita a residentes do Largo e Rua do Ambaca da família Louro (e do emblemático enfermeiro daquele Bairro), num ajuntamento que não ultrapassava a casa da meia centena. No entanto e por solicitação de muitos angolanos residentes em Portugal, esta restrição aqueles mencionados lugares foi alargado para todos os outros moradores do Bairro de São Paulo, ficando a frente da Comissão deste grupo uma neta duma figura emblemática daquele velho e populoso Bairro, o enfermeiro Louro, a dinâmica Zita Soares, tomou a seu cargo o trabalho de contactar os muitos amigos e naturais daquele Bairro, espalhados por Portugal, de ponta a ponta. Deste modo nestes últimos anos o seu número tem vindo a crescer oscilando entre os 250 e 370 tendo tido, neste ultimo encontro, a presença de 280 pessoas.
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Muitos foram os presentes que de uma maneira ou outra todo o Bairro os conhecia destacando-se, dentro muitos, o Kassepita (filho do Bar Mariazinha, Nelito Pedrosa, António Pateira, Isabel e Arminda Gaspar, Álvaro Costa, Pires da Cal, Costinha, Ze Ideias, elementos da família Pitta-Grós e muitos outros cujos nomes olvidamos mas bem conhecidos por muitos, senão na totalidade, dos presentes.
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A concentração iniciou-se as 11.30 horas da manha e o almoço, tipo bufete, pelas 13 horas, com pratos regionais dos quais destacamos: Cherne assado no forno, Bacalhau Bechamel c/ Gambas, Lombinho de Porco Preto c/ Castanhas, Leitão à moda da Bairrada, churrasquinhos, Arroz de Pato à Antiga, Picanha, Chouriço e completado com uma mesa farta de mariscos de camarão cozido e sapateira recheada. Tudo isto “enriquecido” com paio de Lamego, presunto e 7 variedades de queijos franceses e regionais que deliciou o mais exigente palato. Cremos que já falamos o suficiente sobre o vasto e delicioso menu faltando mencionar apenas a enorme variedade de opções nas saladas para os vegetarianos e tentadora mesa de doces e sobremesas de frutas. Temos ido a dezenas de eventos durante o ano e temos a confessar da riqueza e fartura nos menus apresentados anualmente nesta festa dos angolanos. Poucos a igualam.
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Depois, como digestivo, foi a dança que (não fossem eles angolanos) lotou permanentemente a pista num rodopio quase permanente e, no caso dos Merengues, Quizombas, Mornas, Sambas e outras de raízes africanas era o fim-do-mundo – toda a gente dançava não deixando um palmo sequer de espaço.
Finalmente procedeu-se ao corte dum grande e saboroso bolo de aniversário que foi acompanhado com espumante e se brindou por mais um excelente convívio de gente que nasceu ou viveu num dos Bairros mais antigos e populares de Luanda e que se consideram irmãos não esquecendo as amizades cimentadas por tantos e tantos anos de convívio.
Durante este almoço esteve presente um pequeno “quiosque” chamado o “Cantinho da Cultura” onde eram colocados obras de carater angolano/africano não só para sua divulgação mas também para venda dos mesmos. Outro placard naquele salão de festas servia de anúncio procurando amigos e até família com algumas fotos para serem reconhecidos pelos presentes.
Queremos congratular a Comissão destes encontros em particular a grande impulsionadora e líder deste pequeno e dedicado grupo de luso-angolanos, a Zita Soares, que, de ano para ano, tem-se esmerado em apresentar as melhores opções para que estes convívios sejam de mais-valia e procurados por quem ama não só o Bairro de São Paulo mas também Angola que foi o berço de muito português.
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